Segundo a análise realizada pela International Renewable Energy Agency (IRENA), mais de 90% das soluções que apresentam um resultado bem sucedido no que se refere aos objetivos propostos para 2050, envolvem energia renovável, eficiência energética, eletrificação, hidrogênio verde e bioenergia combinados com a captura e armazenamento de carbono (BECCS). Além disso, levar as tecnologias de transição energética para os níveis necessários a uma velocidade compatível com a meta de 1,5ºC requer políticas e medidas específicas.
Entre as tecnologias que dispomos hoje para mudar esse cenário, as que dizem respeito à eficiência energética são aquelas “ready-to-go” ou “prontas para usar”, disponíveis para um aumento significativo de escala, já trazendo grandes benefícios para o setor. A eficiência energética inclui medidas relacionadas à redução da procura e melhorias de eficiência, ou seja, produzir mais com menos energia. Nesse aspecto, políticas e medidas para aumentar a conservação e eficiência energética são cruciais para que seja possível reduzir o consumo final total de energia de 378 exajoule (EJ) em 2018 para 348 EJ em 2050.
Os investimentos em eficiência energética entre 2014 e 2019 foram, em média, ligeiramente superiores a USD 250 bilhões e em 2020, apesar da pandemia da COVID-19, os investimentos em tecnologias de transição energética cresceram de USD 524 bilhões para USD 800 bilhões, sendo que nesse aspecto, a agência aponta que entre todas as medidas que precisam ser desenvolvidas, as mesmas estão baseadas grande parte em tecnologias de energia renovável e eficiência energética, prontamente disponíveis e que podem ser elevadas agora.
Fonte: International Renewable Energy Agency (IRENA) – https://www.irena.org
